domingo, abril 13, 2008

Quando falo de amor

Quando falo de amor
Falo de algo descomunal
Falo da altura
Que meus olhos
Podem alcançar
E capturar
O brilho
De uma estrela
A brilhar
Falo da profundidade
E dos abismos abissais
Que não consigo visualizar
A olho nu
Mas, posso imaginar.
Nas trevas da minha mente
Quando falo de amor
Falo de algo imprevisível
Que pode nos invadir
Tal qual um vírus
Através de um olhar
O som de uma voz
Um sorriso um perfume
O esvoaçar da cabeleira
O jeito de andar
Por qualquer razão
Que nunca supomos
Qual seja
Quando falo de amor
Falo de você
Você que me faz viver
Entre o céu e o inferno
Nesta tensão nervosa
Com os nervos
À flor da pele
Mas sem a qual
Não sei mais viver
Quando falo de amor
É de você que falo
ABittar
poetadosgrilos

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