sexta-feira, janeiro 27, 2012

Da sacada saco a chuva chuvendo

Da sacada
Saco a chuva chovendo
Pelos meus olhos
Passam os pingos descendo
Olho as árvores
Todas com as folhas levantadas
Parece até
Que estão alegres
E eu aqui triste
Vendo a chuva cair
Sem querer começo a rir
É claro para mim
Pode ser triste
Essa chuva fina e fria
Caindo sem parar
Mas, para as árvores
Para as plantas
A chuva é ótima
E nessa contradição
Entro fecho a porta
Para a chuva
Puxo a cortina
Acendo a luz
E venho para o computador
Falar da chuva que cai
Da tristeza que vai
Porque ficar triste
Não vai resolver
O que tenho para fazer
bittarpoetadosgrilos

Indo...


Da sacada do decimo quinto andar
Estou absorto olhando a nuvem que passa
Pensando comigo mesmo
Para onde ela vai
Quando de repente
Pinta o Grilo cheio de razão
E ai Poeta curtindo a solidão?
Nada disso Grilo, estou olhando a nuvem
E pensando para onde ela vai
Fala sério Poeta
Verdade Grilo e você o que faz?
Ainda louco como sempre?
Que nada poeta, agora sou do bem
Parei com tudo entrei numa
De Juventude saúde
Sou um menino de Deus
Que beleza Grilo, fico satisfeito
Em saber que você se regenerou.
Poeta, agora estou numa de viagem instantânea
Como é isso Grilo
Já dizia em "O Profeta" o Kalil Gibran
- O corpo é o arco e o pensamento é a flecha
Onde a flecha cair junto você estará.
Grilo não é bem assim.
Poeta é assim sim
O Fernão Capelo Gaivota
Disse que o tempo e o espaço
Não existe e se eles não existem
O que resta e o aqui e o agora.
Grilo espera ai
Você esta fazendo uma tremenda confusão
Misturando dois Autores
Numa mesma história.
Que nada Poeta quer dizer que não vale sonhar
Grilo sonhar vale só não vale transformar um sonho
Numa verdade enquanto ele ainda é sonho.
Poeta você esta muito careta
Muito sério
A vida é feita de sonhos
E você não sonha mais.
Calma Grilo
Não é bem assim de novo
Você tem que vir com uma teoria valida
E não uma teoria sem pé e sem cabeça
Podemos por meio do nosso pensamento
Eliminar o tempo o nosso tempo mas só
Dentro da nossa cabeça
Porque o tempo não para
E isso é uma verdade absoluta
E como eliminar o espaço
Ao eliminar o espaço
Acabamos com o mundo
Pois até entre os átomos há espaço
Poeta, nossa alma é etérea
E o nosso pensamento é volátil
Então podemos fazer qualquer coisa com ele e ela
Grilo essa coisa é boa
E eu acreditando que você havia parado
Você esta louco, louquinho
E a polícia não sabe.
Parei Grilo, fui sem volta.
bittarpoetadosgrilos

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Acordei Paulista

Hoje acordei paulista
Mesmo não tendo
Nascido em Sao Paulo 
Penso
Ser Paulista
E' um estado de espirito
E' saber aproveitar
O que a vida
Tem de melhor
E' viver para gozar a vida
E' curtir o sol
Quando ele aparece
Reclamar da chuva
Quando ela cai
E' saber saborear
Uma macarronada
Aos Domingos
Ir ao Mercadao
Comer um sanduba
De mortadela
Ou um pastel
De bacalhao 
Ou ainda ir
Ao Ponto Chic
E comer um Bauru 
Ou passar na Real
E curtir um pudim
De leite
Ser paulista 
E' sentir prazer
Em convidar um amigo
Para ir em casa almoçar 
E dar o endereço 
Para ele ir
Ser paulista
E' alem disso tudo
E' saber viver
Porque a vida
Não e' só isso
E' muito
Muito mais
bittarpoetadosgrilos

domingo, janeiro 15, 2012

Sabe
A noite cai
E vai
De encontro
Ao novo dia
Vai virar dia
Vai virar amanhã
Com todo seu mistério
Que só vamos descobrir
Ao acordar
Será que estarei lá
Será
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poetadosgrilos

  • Curtir
    A casa
    A cama
    A tv
    Pensar no amanha
    ... O que será
    Que ira
    Acontecer
    Com certeza
    Acontecera
    Podes crer
    Amizade
    Aguarde
    Guarde-me no seu coração
    Não custa nada
    E e tão bom
    Ter amigos
    De montão

sábado, janeiro 14, 2012

Rei do coco

O Rei do coco
Faz um café
Como ninguém
E ninguém
Tem o sorriso
Que ele tem
É expontaneo
Sai de dentro
Sem forçar
Alem de coco
Planta flores
E o que mais
Cismar de plantar
Faz uma picanha da hora
E não sabe
O que fazer
Para agradar
Quem perto
Dele esta
Moacir Bezerra
Cabra bom
Amigo companheiro
Não tem
Numa fazenda
O que ele
Não saiba fazer
A você Moacir Bezerra
Só posso agradecer
Por na carteira
Um retrato
De quarenta anos atrás ter
Brigado Moacir
Comigo pode contar
Para o que for
A qualquer hora Em qualquer lugar
Obrigado
De coração
Meu mais novo Irmão
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O Rei do Coôco

Talvez


Talvez
Eu só queira
Ver o ano mudar
De velho
Para novo
Talvez
Eu só queira ver
O novo dia nascer
Para começar a viver
Um novo ano
Que espero
Seja melhor
Muito melhor
Do que o que passou
E se assim for
Eu só quero
Dizer:-
Um feliz ano novo
Pra você
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A porta a ponte

A porta
A ponte
Para o outro lado
Para o lado de lá
Atravesso a cidade
Cumbica
Aeroporto
Pássaros de ferro
Esperam-me
Para voar
Mas, antes é preciso
Esperar na fila
No raio X
Na poltrona do saguão
Celular na mão
Passam as horas
Passam as pessoas
Cheias de pressa
Para chegar
Sentado
Observo
Atento ao tempo
Que passa
Sem parar
Pessoas passam
A olhar
Quando olho
Disfarçam
Que não estão
A olhar
Volto a fazer
O que estou fazendo
Volto a digitar
E ai
Voltam a olhar
Mas, deixo pra lá
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À Ana

Ana
Quem diria
Que um dia
Você faria
Um frango enrolado
E no final
Da refeição
Todos a aplaudiriam
E bem baixinho
Eu ouviria
Muito obrigada!
E eu como não tenho
Palavras suficientes
Ou contundentes
Para o sabor
Do frango demonstrar
Só diria:-
Que delicia
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Não sei

Não sei
O que postei
Não consegui
Visualisar
Então
Escrevo
Ou reescrevo
Um poema
Que não sei
Porque não visualisei
E assim
Assinarei
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De novo a viagem

De novo
A viagem
Pega-me
Leva-me
Lava-me
A alma
E traz-me
De volta
A terra
Ao chão
Que me sustenta
Parado espero
O taxi chegar
Para me levar
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Viajar é bom

Viajar é bom
Voltar é melhor
A viagem
Com o tempo
Cansa
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